Pular para o conteúdo principal

Postagens

system of a down no Rio de Janeiro, 10 anos depois

Chegou o tão esperado dia 8 de maio. Eu já estava em êxtase por causa da noite anterior, em que “conheci” o Daron Malakian . Meu plano era sair do hotel por volta das 16h, mesmo horário de abertura dos portões, para chegar ao estádio Nilton Santos (Engenhão) às 17h. A intenção era justamente antecipar o fluxo de pessoas que iriam após o expediente, já que o show acontecia em uma quinta-feira, e assim garantir um bom lugar. Mas, infelizmente, não foi isso que aconteceu. Eu tinha combinado de ir com o Filipe, que estava com outra turma, e eles acabaram se atrasando um pouco. Saímos da estação de metrô Carioca quando já passava das 17h. Seguindo a orientação do Google Maps, fomos em direção à estação Maracanã, onde faríamos a integração com o trem que nos levaria direto ao Engenhão. Novamente, nada saiu como o planejado. Ao chegar lá, descobrimos que não havia integração direta; era preciso adquirir outra passagem. Até aí tudo bem, seria apenas um pequeno gasto a mais, mas o grande prob...

“conheci” o Daron Malakian, guitarrista do System of a Down

Em setembro de 2015, saí de Natal para o Rio de Janeiro pela segunda vez, com o objetivo de ir ao Rock in Rio. Naquela ocasião, minha meta era assistir aos shows do System of a Down e do A-ha, que se apresentariam em dias distintos. No dia do SOAD, também tocaram Halestorm, Deftones, Hollywood Vampires, CPM 22 e Queens of the Stone Age. Houve outras bandas, mas essas foram as que consegui assistir. Foi um dia de ótimas atrações, mas, sem dúvida, a maioria das pessoas, assim como eu, estava ali para ver o System of a Down. O show foi maravilhoso. Tocaram quase todos os clássicos, e o público estava muito animado. Para mim, foi o melhor dia daquela edição do festival. Foi nesse show que o SOAD convidou Chino Moreno, do Deftones, para cantar Toxicity com eles. E foi também nesse show que se popularizou o famoso “everybody spinning around” . Corta para 2025. Dez anos depois, o SOAD voltaria a fazer uma turnê pela América do Sul, com direito a cinco shows no Brasil: um em Curitiba (06/...

texto mais natural usando IA

É comum que, ao usar chats de IA como ChatGPT, Gemini, Claude e outros, para gerar textos simples para o nosso dia a dia, como comentários, mensagens de e-mail, respostas em aplicativos de mensagens e quaisquer interações sociais através de texto, o resultado gerado pelas IAs seja bem diferente de como falamos ou escrevemos no dia a dia. No meu caso, os textos gerados eram muito fantasiosos, com muitos adjetivos fortes, interjeições demasiadas e muitos emojis, nada a ver comigo. Para melhorar isso, eu sempre pedia para refinar o texto com características mais parecidas com meu modo de falar e escrever, mas ter que fazer isso muitas vezes acaba cansando. Resolvi, então, usar o próprio chat para criar uma instrução personalizada, que aí serve em todas as conversas com aquele serviço de IA. Explico. O chat que eu mais uso no meu dia a dia é o Gemini. Nas configurações dele, existe um campo chamado "Informações Salvas". É nele que você insere informações que gostaria que aquela...

fotografei em campina grande

Gosto muito de sair para fotografar, principalmente se for para algum lugar que não conheço ou que faz tempo que não vou. Depois de um bom tempo sem uma “viagem fotográfica”, neste mês de abril resolvi participar de um passeio fotográfico pela cidade de Campina Grande, na Paraíba. Já tive a oportunidade de ir a Campina Grande antes, em 2009 e em 2011, mas nas duas ocasiões foi para assistir ao jogo do América contra o Campinense. Então, mal pude aproveitar a cidade nessas ocasiões. Mas agora, mesmo que em um bate e volta curto, não tinha futebol envolvido. Fui com um grupo de fotógrafos com o objetivo exclusivo de fotografar. Campina Grande é uma cidade muito bonita, aparentemente muito limpa e com muita cultura. Alguns dos lugares que pude visitar foram: Catedral de Campina Grande Museu Histórico de Campina Grande (Museu do Telégrafo) Museu de Artes Assis Chateaubriand Parque Evaldo Cruz Museu do Algodão Museu de Arte Popular da Paraíba Açude Velho Chegam...

tetris foi melhor do que eu pensava

Lembro de ter visto os anúncios sobre o filme “ Tetris ” desde o seu lançamento. Apesar disso, não me empolguei muito. Afinal, apesar de ter jogado algumas vezes na infância, nunca achei Tetris tão bom e viciante assim (talvez por ser muito ruim no jogo). Tive a impressão errônea de que seria um filme bobo, que falava apenas sobre o jogo de forma lúdica. Nem me dei ao trabalho de ver o trailer . Mas, ao assistir hoje, durante o horário de almoço, me arrependi de não ter visto antes. “ Tetris ” não conta apenas a história do famoso jogo de videogame — até porque não sei até que ponto os eventos do filme são verdadeiros —, mas faz questão de mostrar, de forma extremamente caricata, as diferenças entre a URSS e o “ocidente”. Não é surpresa ver uma forte propaganda anticomunista em uma produção estadunidense. E em “ Tetris ” não é diferente. Há cenas no filme que não têm relevância alguma para a trama, mas que foram colocadas de maneira muito bem pensada. Por exemplo, quando uma mulher...

não deixe seu café esfriar

Acho que ninguém gosta de café frio, não é? Exceto quando é uma receita criada para ser tomada assim. Apesar de não gostar de café frio, também não aprecio café extremamente quente, que chega a queimar a língua. Meu paladar não suporta nem alimentos nem bebidas muito quentes. Por isso, quando preparo um café, vou degustando-o aos poucos, de gole em gole. No entanto, estando aqui no meu escritório, principalmente com o ar-condicionado ligado, o café esfria muito rápido, mais rápido do que o tempo que levo para beber todo o copo. Para evitar isso, passei a usar meu copo térmico. Assim, mantenho o café quente por um bom período enquanto o saboreio aos poucos. Mas ainda havia um problema. Meu copo, da marca Coleman, é fantástico, mas tem capacidade de 600 ml. A não ser que você queira ter gastrite ou problemas mais sérios, tomar 600 ml de café não é recomendável. Contudo, colocar uma pequena quantidade de café, digamos, 100 ou 150 ml, em um copo de 600 ml não fica muito proporcional. ...

como crio meus prompts

Não é nenhuma novidade para quem me conhece que eu implementei o uso de IA no meu dia a dia, seja para contextos pessoais ou profissionais, e não me arrependo. O uso de IA me fez ganhar tempo e produzir muito mais. Sem o auxílio da IA, este blog sequer existiria. Importante: Todos os textos publicados nesse blog são escritos exclusivamente por mim. As ideias, experiências, o contexto, os exemplos, todos saíram da minha cabeça, o uso de IA nos textos publicados resume-se apenas aos erros de escrita, que faço a correção depois do texto finalizado. o que são prompts? Os prompts são os comandos, a pergunta, o texto que você envia para o chat de inteligência artificial para que ele gere uma resposta. Apesar de se chamar inteligência artificial, não há inteligência de verdade ali, é um algoritmo que vai fazer combinações estatísticas e dar um retorno com base nesses cálculos. Portanto, o prompt inicial, o comando que você envia, é de extrema importância para que a resposta seja adequ...

me rendi à “moda” de ruptura

Entre os dias 3 e 5 de janeiro de 2025, a Apple TV+, serviço de reprodução online de filmes e séries da Apple, esteve disponível gratuitamente para qualquer usuário cadastrado, sem necessidade de inserir cartão de crédito ou efetuar qualquer pagamento prévio. Foi nesse final de semana que decidi dar uma chance e assistir à série Ruptura , a mais comentada no momento em que escrevo este texto. Já mencionei em outras ocasiões que não sou alguém que costuma assistir a muitos filmes e séries. Preciso de uma conexão forte com a história para ter interesse genuíno em dedicar muitas horas do meu tempo a “apenas assistir a algo”. As poucas séries que vi na vida foram aquelas que: ou receberam fortes recomendações; ou eu já conhecia o conteúdo o suficiente para me motivar a assisti-las. Foi assim com Black Mirror, Breaking Bad, Sherlock, Vikings, Sons of Anarchy, House of Cards e outras. Decidi aproveitar a cortesia da Apple para assistir a Ruptura por recomendação do amigo Paulo Barba , q...

ainda estou aqui (sem spoilers)

Após a premiação do Oscar no último dia 3, decidi assistir ao filme “Ainda Estou Aqui”, vencedor na categoria de melhor filme estrangeiro. Eu já queria ver o filme há algum tempo. Algumas semanas antes, minha esposa me convidou para assistirmos no cinema, mas não pude ir. Desta vez, com o "empurrão" do Oscar, fomos assistir (ela pela segunda vez). Quero deixar bem claro que não sou crítico de cinema. Não tenho habilidade nem conhecimento suficiente para tal. Mesmo sendo fotógrafo e conseguindo analisar alguns aspectos técnicos como iluminação, ângulos e cortes, essa não é minha proposta. A intenção é fazer uma análise como alguém que assiste filmes para se divertir, se emocionar e se entreter. “Ainda Estou Aqui” despertou meu interesse quando soube que se tratava de uma história baseada em fatos reais: a do ex-deputado Rubens Paiva, morto durante a ditadura militar. Outro ponto que me chamou a atenção foi uma publicação no LinkedIn da Julia Solpin, onde ela explicava...

um carnaval à moda antiga

O carnaval está aí, goste você ou não. Mesmo não sendo um adepto da folia carnavalesca, é praticamente impossível ignorar completamente seus festejos. Neste domingo (02/03), resolvi sair para fotografar o tradicional bloco das Kengas, que comemorou seus 42 anos no carnaval de Natal. Eu já tinha fotografado as Kengas no carnaval de 2018. Naquela época, eu mal tinha aprendido a usar a câmera, mas ainda assim foi uma experiência muito divertida e que rendeu boas fotografias. Na ocasião, eu usei basicamente uma Canon 80D e uma EF 85mm ƒ/1.8. Quem sabe em outra publicação eu não mostre essas fotos. Mas desta vez, já não sou mais um iniciante. Não faria sentido repetir o que fiz em 2018, portanto, resolvi fazer um desafio próprio: fotografar usando somente lentes mecânicas, fazendo o processo inteiramente de forma manual. Para quem começou a fotografar com câmeras digitais, não é tão comum o uso de lentes mecânicas. Trata-se de lentes que não possuem comunicação eletrônica com a câmera, ...