Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo entretenimento

system of a down no Rio de Janeiro, 10 anos depois

Chegou o tão esperado dia 8 de maio. Eu já estava em êxtase por causa da noite anterior, em que “conheci” o Daron Malakian . Meu plano era sair do hotel por volta das 16h, mesmo horário de abertura dos portões, para chegar ao estádio Nilton Santos (Engenhão) às 17h. A intenção era justamente antecipar o fluxo de pessoas que iriam após o expediente, já que o show acontecia em uma quinta-feira, e assim garantir um bom lugar. Mas, infelizmente, não foi isso que aconteceu. Eu tinha combinado de ir com o Filipe, que estava com outra turma, e eles acabaram se atrasando um pouco. Saímos da estação de metrô Carioca quando já passava das 17h. Seguindo a orientação do Google Maps, fomos em direção à estação Maracanã, onde faríamos a integração com o trem que nos levaria direto ao Engenhão. Novamente, nada saiu como o planejado. Ao chegar lá, descobrimos que não havia integração direta; era preciso adquirir outra passagem. Até aí tudo bem, seria apenas um pequeno gasto a mais, mas o grande prob...

tetris foi melhor do que eu pensava

Lembro de ter visto os anúncios sobre o filme “ Tetris ” desde o seu lançamento. Apesar disso, não me empolguei muito. Afinal, apesar de ter jogado algumas vezes na infância, nunca achei Tetris tão bom e viciante assim (talvez por ser muito ruim no jogo). Tive a impressão errônea de que seria um filme bobo, que falava apenas sobre o jogo de forma lúdica. Nem me dei ao trabalho de ver o trailer . Mas, ao assistir hoje, durante o horário de almoço, me arrependi de não ter visto antes. “ Tetris ” não conta apenas a história do famoso jogo de videogame — até porque não sei até que ponto os eventos do filme são verdadeiros —, mas faz questão de mostrar, de forma extremamente caricata, as diferenças entre a URSS e o “ocidente”. Não é surpresa ver uma forte propaganda anticomunista em uma produção estadunidense. E em “ Tetris ” não é diferente. Há cenas no filme que não têm relevância alguma para a trama, mas que foram colocadas de maneira muito bem pensada. Por exemplo, quando uma mulher...

me rendi à “moda” de ruptura

Entre os dias 3 e 5 de janeiro de 2025, a Apple TV+, serviço de reprodução online de filmes e séries da Apple, esteve disponível gratuitamente para qualquer usuário cadastrado, sem necessidade de inserir cartão de crédito ou efetuar qualquer pagamento prévio. Foi nesse final de semana que decidi dar uma chance e assistir à série Ruptura , a mais comentada no momento em que escrevo este texto. Já mencionei em outras ocasiões que não sou alguém que costuma assistir a muitos filmes e séries. Preciso de uma conexão forte com a história para ter interesse genuíno em dedicar muitas horas do meu tempo a “apenas assistir a algo”. As poucas séries que vi na vida foram aquelas que: ou receberam fortes recomendações; ou eu já conhecia o conteúdo o suficiente para me motivar a assisti-las. Foi assim com Black Mirror, Breaking Bad, Sherlock, Vikings, Sons of Anarchy, House of Cards e outras. Decidi aproveitar a cortesia da Apple para assistir a Ruptura por recomendação do amigo Paulo Barba , q...

ainda estou aqui (sem spoilers)

Após a premiação do Oscar no último dia 3, decidi assistir ao filme “Ainda Estou Aqui”, vencedor na categoria de melhor filme estrangeiro. Eu já queria ver o filme há algum tempo. Algumas semanas antes, minha esposa me convidou para assistirmos no cinema, mas não pude ir. Desta vez, com o "empurrão" do Oscar, fomos assistir (ela pela segunda vez). Quero deixar bem claro que não sou crítico de cinema. Não tenho habilidade nem conhecimento suficiente para tal. Mesmo sendo fotógrafo e conseguindo analisar alguns aspectos técnicos como iluminação, ângulos e cortes, essa não é minha proposta. A intenção é fazer uma análise como alguém que assiste filmes para se divertir, se emocionar e se entreter. “Ainda Estou Aqui” despertou meu interesse quando soube que se tratava de uma história baseada em fatos reais: a do ex-deputado Rubens Paiva, morto durante a ditadura militar. Outro ponto que me chamou a atenção foi uma publicação no LinkedIn da Julia Solpin, onde ela explicava...

o auto da compadecida 2 e minha volta ao cinema

Fazia um bom tempo que não ia ao cinema. Minha última ida foi em setembro de 2022, para ver "True North", que não era exatamente um filme, mas uma espécie de musical de divulgação do então novo álbum da banda A-ha. Não que eu não goste de cinema; pelo contrário, é uma atividade que fiz muito na minha infância e adolescência, sempre apreciei. Mas foi um hábito que acabei perdendo depois da pandemia. Por curiosidade, resolvi olhar a programação e fiquei surpreso positivamente. De vez em quando verifico o que está passando, e a maioria dos filmes não me agrada. As expectativas anuais hoje em dia são basicamente dos filmes de herói da Marvel, que não me animam. Mas neste final de 2024, estavam em cartaz: "Ainda Estou Aqui", "O Auto da Compadecida 2" e "Mufasa - O Rei Leão", que despertaram meu interesse. Decidi começar pelo "Auto da Compadecida 2". Quero deixar bem claro que não sou crítico de cinema. Não tenho habilidade nem conhecimen...