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o auto da compadecida 2 e minha volta ao cinema

Fazia um bom tempo que não ia ao cinema. Minha última ida foi em setembro de 2022, para ver "True North", que não era exatamente um filme, mas uma espécie de musical de divulgação do então novo álbum da banda A-ha. Não que eu não goste de cinema; pelo contrário, é uma atividade que fiz muito na minha infância e adolescência, sempre apreciei. Mas foi um hábito que acabei perdendo depois da pandemia. Por curiosidade, resolvi olhar a programação e fiquei surpreso positivamente. De vez em quando verifico o que está passando, e a maioria dos filmes não me agrada. As expectativas anuais hoje em dia são basicamente dos filmes de herói da Marvel, que não me animam. Mas neste final de 2024, estavam em cartaz: "Ainda Estou Aqui", "O Auto da Compadecida 2" e "Mufasa - O Rei Leão", que despertaram meu interesse. Decidi começar pelo "Auto da Compadecida 2". Quero deixar bem claro que não sou crítico de cinema. Não tenho habilidade nem conhecimen...

via láctea, do planejamento à astrofotografia

Um tipo de fotografia que sempre me encantou, e que me deixava intrigado para saber como era feita, era a astrofotografia. Os registros das estrelas, da Lua, dos planetas, e também da Via Láctea fazem até hoje meus olhos brilharem. Meu amigo Herbert Ferreira , grande entusiasta da astrofotografia, sempre me mostrava suas belas fotos e, pacientemente, me dava diversas dicas de como registrar aquele momento, mesmo que, às vezes, não fosse possível ver o que estávamos fotografando. Apesar da curiosidade e empolgação, eu nunca havia tentado de fato. Um dos principais requisitos para esse tipo de fotografia é estar em um local totalmente escuro, com o mínimo de poluição luminosa possível. Essa condição, porém, é difícil de ser alcançada morando em uma capital, devido à intensa luz artificial. Até que, em 2021, surgiu uma ótima oportunidade: um grupo de amigos me convidou para praticar astrofotografia no Parque Estadual Pedra da Boca, na cidade de Araruna, Paraíba. Embora geograficamente per...

perdi o pôr do sol

Perdi o pôr do sol, mas ganhei um maravilhoso lusco-fusco, também chamado de hora azul. Fazia algum tempo desde a última vez que sai para fotografar sem compromisso. Ontem, meu amigo Jussier fez o convite para irmos ao complexo cultural da Rampa — o melhor lugar para apreciar o pôr do sol em natal, e um dos melhores do Brasil —. Infelizmente, o trânsito nos atrapalhou e acabamos chegando depois que o sol já tinha ido embora. Mas felizmente, fomos presenteados com um belíssimo lusco-fusco, registrado nas fotos que você pode ver abaixo.  encontramos o Máurison. que teve mais sorte e chegou antes do sol se despedir gostei muito dessa foto também na versão preto e branca, resolvi publicar as duas Para quem tem curiosidade sobre a parte técnica, eu utilizei uma câmera Canon EOS M6 Mark II e alternei entre duas objetivas, uma Canon EF-M 22mm ƒ/2 STM e uma TTArtisan 17mm ƒ/1.4 (mecânica).

potência não é nada sem conhecimento

Já parou para pensar na quantidade de números que nos cercam quando o assunto é fotografia? Aberturas, tempos, ISOs, distâncias focais… É um festival de dígitos que, quando bem compreendidos, se transformam em ferramentas poderosas para controlar a luz e criar boas imagens. Mas, às vezes, esses números podem nos pregar peças, principalmente quando a tecnologia entra em cena. É o caso dos iluminadores de LED, ferramentas muito úteis, que conquistaram espaço nas produções de fotógrafos e cinegrafistas, mas trouxeram consigo uma confusão luminosa. A confusão luminosa Se você é fotógrafo ou está inserido no universo do audiovisual, já deve saber que não há fotografia sem luz. A iluminação é quem dita o jogo e, a tecnologia LED tem trazido novas possibilidades, com equipamentos cada vez menores, mais portáteis e com uma boa eficiência energética, se comparados aos equipamentos de iluminação usados há 10, 20 anos. Acredito que se está lendo este texto, você já está nessa jornada da iluminaçã...